A Perseguição Religiosa na China: Um Alarme para o Mundo
Para os fiéis na China, a situação está se deteriorando rapidamente, com o Partido Comunista Chinês (PCC) deixando claro que sua campanha de "sinização" - transformar as igrejas em braços do Estado - está apenas começando.
Um Início de Perseguição
A atual onda de perseguição começou em fevereiro do ano passado, quando novas e rigorosas restrições à atividade religiosa foram impostas. Desde então, a perseguição aumentou, com igrejas e mesquitas sendo destruídas ou demolidas.
Os católicos têm sido alvos notáveis, com bispos e padres sendo presos e alguns dos santuários mais icônicos da China sendo demolidos. Um padre clandestino resumiu a situação: "O catolicismo na China enfrenta uma calamidade".

Outras Congregações sob Pressão
As comunidades cristãs não católicas também estão sofrendo. A Igreja da Aliança da Chuva Antecipada em Chengdu foi atacada, resultando na prisão de mais de 160 membros da congregação, incluindo o pastor Wang Yi, acusado de "incitar a subversão do poder do Estado".
Os muçulmanos chineses, especialmente as minorias de língua turca no extremo oeste da China, estão sofrendo assédio constante. Mais de um milhão de uigures e cazaques foram enviados para campos de reeducação, onde são forçados a adotar a cultura chinesa, abandonar suas práticas religiosas e até mesmo a comer carne de porco e beber álcool.
Ampla Perseguição
A perseguição não se limita a esses grupos. Os tibetanos e praticantes do Falun Dafa também estão enfrentando uma repressão crescente. Até mesmo a pequena comunidade judaica na antiga cidade de Kaifeng não escapou da ira das autoridades, com a destruição de sua sinagoga improvisada.
Por Que Tudo Isso?
É crucial compreender que o PCC não está perseguindo os crentes por se oporem à ideologia oficial do Estado. A maioria dos crentes aceita o regime comunista. Eles simplesmente desejam a liberdade de praticar sua fé, um direito que deveria ser garantido pela Constituição da República Popular da China.
A Igreja da Aliança da Chuva Antecipada, por exemplo, afirmou que, de acordo com a Bíblia, eles aceitam o governo comunista como algo permitido por Deus. No entanto, isso não os impediu de serem presos.
Acordo com a Igreja Católica
Mesmo após a assinatura de um acordo entre a China e o Vaticano sobre a nomeação de bispos, a repressão religiosa continuou. Estátuas em um santuário dedicado a Nossa Senhora das Sete Dores foram removidas, alegando que havia "estátuas demais". O verdadeiro motivo parece ser o medo de que os peregrinos que visitam esses santuários expressem lealdade a algo além do Partido e seus líderes.
A Real Intenção da Sinização
Alguns acreditam erroneamente que a sinização visa apenas libertar o cristianismo chinês de influências estrangeiras. Na realidade, é uma campanha política poderosa para transformar todas as religiões na China em instrumentos de controle estatal.
As autoridades impuseram uma série de restrições à atividade religiosa e estão nomeando líderes religiosos que priorizam sua lealdade ao Partido sobre sua fé. A Bíblia está sendo reescrita sob a supervisão do Partido para enfatizar a lealdade ao Estado, e igrejas são forçadas a exibir a bandeira da RPC e os retratos dos líderes comunistas em seus altares.
Lições da História
Isso não é novidade. No passado, Hitler também tentou alinhar as igrejas com o Estado, ordenando que pastores e sacerdotes exibissem suásticas e difundissem o pensamento nazista. Aqueles que resistiram foram presos e acusados de traição. O objetivo era cultuar o Terceiro Reich e seu líder, Adolf Hitler.
Conclusão
Diante dessa crescente perseguição, a maioria das igrejas cristãs chinesas está disposta a ceder à pressão do Estado. No entanto, esse é um alarme para o mundo. A liberdade religiosa está sob séria ameaça na China, e é nosso dever, como observadores globais, permanecer atentos e conscientes dessa triste realidade.
Comments ()