A Profundidade da Auto-Renúncia na Adoração: Explorando a Oferta de Si Mesmo

A Profundidade da Auto-Renúncia na Adoração: Explorando a Oferta de Si Mesmo
Photo by Jon Tyson / Unsplash

Paulo, na sua fala aos crentes, toca no triunfo da ressurreição e, de maneira quase imperceptível, muda de assunto e comenta: “Quanto à coleta para os crentes...” Em meio a esta passagem, existe um ponto crucial que não pode ser negligenciado: desde tempos remotos, os homens espirituais sentiram que a verdadeira oferta a Deus envolve a auto-renúncia.

Contribuição na Adoração e o Papel do Sacrifício

Nenhum judeu adorava com as mãos vazias. Ofertar dos próprios bens era parte de sua adoração. Este nobre espírito do Antigo Testamento passou para a adoração da igreja, sendo intensificado e aprofundado pelo novo conceito do sacrifício de Cristo.

A característica distintiva da oferta cristã é que ela alcança a auto-renúncia. Pode-se contribuir como cidadão e nunca sentir essa característica; mas é difícil acreditar que alguém possa ofertar como cristão e não experimentá-la.

A Profundidade da Auto-Renúncia

Devemos nos perguntar seriamente: nossas ofertas já envolveram algum sacrifício? Negamos algo a nós mesmos para poder trazer ofertas aos átrios de Deus? Somente assim a oferta é uma alegria e nos aproxima mais de Cristo.

À medida que nos tornamos mais espirituais, o conceito de auto-renúncia se aprofunda em nós. Não é suficiente apenas trazer uma oferta em suas mãos para adorar a Deus. A verdadeira oferta está no coração.

O Caso de Davi

No caso de Davi, um homem treinado em rituais de adoração, podemos deduzir que, desde a sua juventude, jamais adorou a Deus oferecendo algo que não lhe custasse nada. No entanto, após a sua queda, descobriu que nenhum sacrifício de animais poderia torná-lo um verdadeiro adorador novamente. Os sacrifícios agradáveis a Deus eram um espírito quebrantado e um coração contrito.

A Oferta de Si Mesmo

Davi teve que se entregar como uma oferta a Deus, caso contrário, não seria um adorador aceitável. Ele precisou negar a si mesmo e suas concupiscências, abandonar seu orgulho e se arrepender. A partir daí, todo seu entendimento de auto-renúncia se aprofundou.

Davi aprendeu que não há qualquer bênção no santuário, a menos que no seu coração haja arrependimento e humilhação. Essa verdade passou à Nova Aliança e a todas as congregações dos santos, enriquecendo a adoração a Deus através dos séculos.

Conclusão

No fim das contas, a adoração autêntica, em espírito e em verdade, passa inevitavelmente pelo caminho da auto-renúncia. A oferta verdadeira, aquela que agrada a Deus, não é constituída de bens materiais ou sacrifícios exteriores, mas do coração contrito e humilhado, da entrega total do eu, da renúncia das próprias vontades e desejos em prol do Reino de Deus. Esse é o sacrifício que Deus aprecia, e essa é a essência da adoração que ele busca em seus adoradores.

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