As Guerras e o Fim do Mundo: Compreendendo os Sinais da Vinda de Jesus

Marcus Rodrigues

27 de Out de 2023 — 3 min read

As profecias do apocalipse e o fim do mundo

Sempre que uma guerra irrompe, os apocalípticos estão prontos para declarar o fim do mundo no dia seguinte. No entanto, a realidade é que as guerras vêm e vão, e o mundo continua girando.

O fenômeno é, no mínimo, intrigante. Hoje, vamos explorar as palavras de Jesus para entender por que as guerras não são, como muitos afirmam, um sinal definitivo de sua segunda vinda. Aprofundaremos nossa análise no famoso Sermão Escatológico de Jesus, encontrado no livro de Mateus, capítulo 24.

As Profecias Cumpridas no Templo de Jerusalém

O Sermão Escatológico de Jesus começa com uma previsão impressionante sobre o Templo de Jerusalém. Ele afirma que o templo será destruído, uma profecia que parecia improvável na época, já que os romanos haviam construído o templo. No entanto, cerca de 40 anos depois, o general Tito invadiu Jerusalém e destruiu o templo, cumprindo as palavras de Jesus. Esta profecia se cumpriu de maneira cabal, demonstrando a precisão das palavras de Cristo.

Guerras e Rumores de Guerras: O Princípio das Dores

Após essa previsão surpreendente, os discípulos questionaram Jesus sobre quando isso aconteceria e quais seriam os sinais de sua vinda. Jesus respondeu, e é aqui que chegamos ao cerne da questão. No livro de Mateus, capítulo 24, Jesus alerta para "guerras e rumores de guerras", mas ele não as considera um sinal definitivo de sua vinda. Ele afirma que essas guerras são necessárias, mas não são o fim. Elas são o "princípio das dores". Isso significa que as guerras são uma parte recorrente da história, mas não devem ser interpretadas como um marcador final.

Guerras na História e na Atualidade

Historicamente, vemos que a humanidade sempre esteve em conflito, com guerras e conflitos surgindo regularmente. No século passado, houve grande esperança com a Revolução Industrial e avanços tecnológicos. No entanto, isso foi seguido pela Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e os movimentos totalitários que resultaram em milhões de mortes. Portanto, as guerras sempre ocorreram, apesar das esperanças de paz. As palavras de Jesus enfatizam que as guerras não são um sinal claro de sua vinda.

O Grande Sinal da Vinda de Jesus: A Vida Normal

O grande sinal da vinda de Jesus não está relacionado a catástrofes ou guerras, mas sim à normalidade da vida. Jesus compara sua vinda aos dias de Noé, quando as pessoas viviam suas vidas cotidianas, casando e se entregando a suas atividades habituais. Ninguém percebeu o dilúvio iminente até que fosse tarde demais. Da mesma forma, a vinda de Jesus será repentina, pegando as pessoas desprevenidas. A vida estará seguindo normalmente, sem grandes indícios de sua chegada.

A Vinda de Jesus e a Morte

O dia da morte de uma pessoa é o dia da vinda de Jesus para ela. Assim como não sabemos quando a morte virá, não sabemos quando a vinda de Jesus ocorrerá. Pode ser hoje, amanhã ou daqui a 40 anos. Portanto, devemos estar preparados a qualquer momento, pois a vinda de Jesus será inesperada.

Conclusão

Em resumo, as guerras são uma parte recorrente da história, mas não devem ser interpretadas como um sinal definitivo da vinda de Jesus. O verdadeiro sinal será a normalidade da vida, quando as pessoas estiverem vivendo suas vidas cotidianas, sem grandes indícios de sua chegada.

Devemos estar preparados a qualquer momento, pois a vinda de Jesus será repentina e inesperada. Portanto, é crucial compreender a mensagem de Jesus e não se deixar levar por interpretações errôneas que podem causar temor infundado. A paz e a normalidade da vida podem, na verdade, ser os maiores indícios de sua iminente vinda.