O Impacto do Aborto na Saúde Mental: Desvendando a Síndrome Pós-Aborto
O debate em torno do aborto é frequentemente centrado na discussão sobre os direitos da mulher e a proteção da vida da criança em desenvolvimento. No entanto, é importante lembrar que o impacto do aborto se estende para além das questões morais e legais. Neste artigo, exploraremos a "Síndrome Pós-Aborto" (ou "PAS"), um conjunto de problemas fisiológicos, psicológicos e espirituais que afetam as mulheres que optaram pelo aborto, bem como outros envolvidos, como o pai da criança e os profissionais de saúde.
O Impacto Psicológico do Aborto
Estudos e pesquisas conduzidos ao longo dos anos têm revelado uma série de problemas psicológicos que podem surgir após o aborto. Esses problemas incluem:
1. Problemas Psicológicos
Um estudo realizado em 1980 com pacientes submetidas a aborto mostrou que, durante a primeira semana após o procedimento, entre 40% a 60% das mulheres questionadas referiram reações negativas. Dentro de um prazo de 8 semanas após o aborto, 55% expressaram culpa, 44% queixaram-se de distúrbios nervosos, 36% de distúrbios no sono, 31% tinham remorsos em relação à decisão de abortar, e 11% tinham sido prescritos medicamentos psicotrópicos pelo médico da família [5].
2. Suicídio
Pesquisadores na Finlândia identificaram uma forte associação estatística entre aborto e suicídio. Cerca de 60% das mulheres que experimentam sequelas pós-aborto relatam pensamentos suicidas, com 28% tentando suicídio, das quais metade tentou suicídio duas ou mais vezes. Em contraste, a taxa de suicídio entre mulheres que não abortaram foi menos de um sexto da taxa de suicídio entre as mulheres que tiveram abortos [6].
3. Uso de Álcool e Drogas
O aborto está significativamente associado a um aumento do risco de abuso de álcool entre as mulheres [7]. O abuso de drogas também está ligado a uma maior exposição a infecções por VIH/SIDA, malformações congênitas e comportamentos agressivos [8]. Além disso, o estresse pós-aborto pode levar ao aumento do tabagismo, tornando as mulheres duas vezes mais propensas a se tornarem fumantes [9].
4. Distúrbios Alimentares
Para algumas mulheres, o estresse pós-aborto está associado a distúrbios alimentares, como compulsão alimentar, bulimia e anorexia nervosa [11].
5. Disfunções Sexuais
De 30% a 50% das mulheres que experimentam dificuldade de adaptação após um aborto relatam disfunções sexuais, que podem incluir perda de prazer nas relações sexuais, aumento da dor, aversão ao sexo e/ou comportamento promíscuo [12].
6. Dificuldade de Vínculo com Filhos Posteriores e Abuso Infantil
O aborto está relacionado com a "gestação de substituição" e a redução da ligação materna com crianças nascidas posteriormente. Isso está intimamente associado ao abuso de crianças e parece confirmar as avaliações clínicas que relacionam o trauma pós-aborto com o subsequente abuso infantil [13].
7. Aborto Repetido
Mulheres que já abortaram uma vez são mais propensas a cometer outros abortos no futuro, representando cerca de 45% de todos os abortos [14]. Aspectos de autopunição através de repetidos abortos também são relatados [15].
Aborto em Caso de Estupro
Uma questão particularmente sensível é o aborto em casos de estupro. Estudos indicam que de 75% a 85% das mulheres que engravidam após um estupro desejam levar adiante a gestação [16]. O aborto, nesses casos, pode intensificar o trauma do estupro.
David Reardon, especialista em bioética, descreve o procedimento de aborto como uma experiência traumática semelhante a um "estupro médico". Durante o procedimento, a mulher perde o controle sobre seu corpo, e o processo pode ser doloroso e desumanizante. Isso pode aumentar o sofrimento emocional da vítima [18].
Conclusão
O debate sobre o aborto é complexo e multifacetado. No entanto, é fundamental reconhecer que o impacto do aborto na saúde mental das mulheres não pode ser ignorado. Os problemas psicológicos, o aumento do risco de suicídio, o abuso de substâncias e outros efeitos adversos são questões sérias que merecem consideração.
Nossa sociedade deve abordar essas questões de maneira compassiva e baseada em evidências. O apoio às mulheres, especialmente em situações difíceis como o estupro, deve se concentrar em oferecer alternativas e cuidados holísticos que considerem tanto a saúde física quanto a mental. É importante que as decisões em relação ao aborto sejam informadas e tomadas com conhecimento de todas as consequências possíveis, incluindo aquelas que afetam a saúde mental das mulheres.
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