O Surgimento do Ambientalismo como uma "Religião" Contemporânea

Nosso mundo testemunhou o surgimento de uma nova ideologia que alguns chamam de "religião ambientalista". Ian Plimer, escrevendo no "Independent Weekly", um semanário do sul da Austrália, há alguns anos, cunhou essa expressão. O que é notável é que o ambientalismo não apenas abraçou essa designação, mas também pareceu abraçá-la com orgulho, tornando-a ainda mais proeminente em sua retórica.

A Ascensão da "Religião Ambientalista"

Este fenômeno, como apontou Plimer, parece ter preenchido o vazio deixado pela crise do catolicismo e do socialismo. O Sínodo da Amazônia e as posições adotadas pelo Papa Francisco parecem corroborar essa afirmação, com a Igreja Católica, de certa forma, abraçando aspectos do ambientalismo.

Os Pilares da "Religião Ambientalista"

O ambientalismo é muitas vezes rotulado como uma religião fundamentalista que venera a natureza. Ele possui seus próprios líderes carismáticos, como Al Gore, e seus textos sagrados, representados pelos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). No entanto, é surpreendente quantos de seus seguidores não se deram ao trabalho de ler esses documentos sagrados na íntegra.

A Profecia Apocalíptica

Assim como as religiões fundamentalistas, o ambientalismo cativa seus seguidores com profecias apocalípticas, alertando sobre calamidades iminentes se não mudarmos nosso curso. Seu credo é repetido incessantemente, e uma nova linguagem foi desenvolvida para transmitir suas mensagens. A lógica e os dados que contradizem essas crenças são frequentemente silenciados, e aqueles que questionam são frequentemente tratados com intolerância, quase como hereges.

A Busca pelo Paraíso Perdido

Essa ideologia da "religião ambientalista" adota o mito da queda, argumentando que a sociedade consumista levou à perda da harmonia entre o homem e a natureza. Ela anseia por um paraíso perdido, embora seja questionável se esse paraíso já tenha existido.

Em resumo, o ambientalismo contemporâneo é uma força poderosa que influencia a política, a cultura e o comportamento humano. É importante reconhecer suas raízes e características para promover um diálogo aberto sobre as questões ambientais que enfrentamos.